sábado, 18 de junho de 2011

Procuro me encontrar no vácuo de mim
Piso fundo e firme
Sinto o meu calcanhar pisar na carne macia
Uma dor
Escorrem lágrimas dos olhos


Agora eu pulo
Pulo e piso
Um grito


Quanto tempo demorarei para chegar até mim?
Sinto que alguém me levou e não me devolveu
Mas se alguém me achar
Por favor me devolva

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Sinto que mudo, mudo como as estações,a cada dia que passa me sinto tão outono. Tenho me alimentado mal, a comida desce como ração de gato, as noites tem sido um refúgio, os dias uma prisão ao ar livre. Estagnei em alguns assuntos, o que antes para mim era carnaval hoje se tornou rito de funeral.Tenho sintomas de solidão, complexo de criança sem colo.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Sem lenço, sem documento

Minhas profundas reflexões fazem de mim um ser “à parte” desse mundo, um lugar que eu ainda não aprendi a me adaptar, e penso que nunca conseguirei compreender a que propósito fomos lançados a toda essa gama de erros, acertos e equívocos. Me considero alguém um tanto incompreendida, mas às vezes, penso que ninguém é totalmente capaz de compreender o que não foi dito no dito, ou pior, o que foi dito sem intenção de ser dito. Tenho evitado me envolver demais com coisas externas que oferecem riscos à minha “capa protetora”, e não tenho visto isso como um medo ou uma fraqueza, é só uma forma que eu aos poucos encontrei e tem dado certo.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Quem lê