sábado, 20 de agosto de 2011

Queixa







Não sei o que será de mim, não sei, prossigo insistindo, e me sinto ruminada. A vida me mastiga e vomita, as mesmas coisas, as coisas mesmas. E quantas vezes por mera insistência você percebe sua vida desandando, trilhando uma linha sem rumo fixo, o que será isso? Quero me auto compreender, ter perguntas mais fáceis, exigir menos de um mundo que sei que tem muito pouco a me dar. E a gente sempre fala de tudo com tanta naturalidade, porque falar é fácil. O fato é que tenho medo de mim, por algumas vezes me permiti demais,isso tem sido ambíguo. Virgínia Woolf disse que perdeu amigos por não terem capacidade de atravessar a rua, esse incômodo que sinto é justamente essa dúvida do risco...

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